Érico Veríssimo
(1905-1975) começou a trabalhar como redator na Revista do Globo – publicada
pela livraria de mesmo nome – em Porto Alegre, na década de 1930. Pouco tempo
depois ingressou na literatura com seu romance Clarissa. A personagem principal, uma jovem sonhadora que vai morar
na cidade grande, apareceu em mais três romances do autor.
Ao lado de Henrique Bertaso,
Veríssimo assumiu o comando da editora Globo, publicando principalmente livros
traduzidos do inglês. As traduções eram dele mesmo ou de outros grandes autores, como Mário
Quintana.
Em 1938 tornou-se um romancista
reconhecido com o lançamento de Olhai os
lírios do campo. Na década de 1940 publicou Saga, sobre um veterano da guerra civil espanhola. Logo depois foi
morar nos Estados Unidos, tornando-se professor de literatura brasileira na
Universidade da Califórnia.
Uma de suas obras mais importantes
é a trilogia O tempo e o vento, que
narra a história do Rio Grande do Sul. Foi iniciada por O continente, em 1949, seguido por O retrato, em 1951, e O arquipélogo,
publicado onze anos depois. O longo intervalo se deve a volta de Veríssimo aos
Estados Unidos, que desta vez foi trabalhar como um dos diretores da
Organização dos Estados Americanos (OEA).
Em 1957, retorna ao Brasil.
Com o romance O senhor embaixador, de 1965, ganhou o Prêmio
Jabuti. Em 1966 publicou suas memórias, O
escritor diante do espelho. Uma versão ampliada da autobiografia,
programada para ser uma trilogia, foi lançada sete anos depois. O segundo volume,
porém, foi impresso postumamente. Érico Veríssimo morreu em 1975, deixando
também incompleto o romance A hora do
sétimo anjo.
Do autor, na Biblioteca
Circulante:
- Clarissa
- Saga
- Um certo capitão
Rodrigo (parte de O Continente)
Para saber mais:

